domingo, 12 de outubro de 2008

Oceanario de Aracaju
















O primeiro Oceanário do Nordeste e o quinto do Brasil - os outros ficam em São Paulo (Santos, Ubatuba, Aparecida do Norte e Guarujá). São 1.700 metros quadrados de área construída, a 500 metros do mar, em forma de uma tartaruga gigante sobre a areia da praia, com a cabeça voltada para o mar. A cobertura é de piaçava, com tratamento antichamas, e a estrutura em alvenaria e eucalipto tratado em autoclave. O projeto é do arquiteto Wilson Reis Neto. Com expectativa de receber até 170 mil visitantes por ano, o Oceanário tem capacidade para atender aproximadamente 300 pessoas ao mesmo tempo.O oceanário possui 18 aquários (cinco de água doce e 13 de água salgada) e quatro tanques, que totalizam 290 mil litros. Expõe cerca de 80 espécies, todas nativas dos ambientes marinho e estuarino de Sergipe e da ictiofauna (peixes) do Rio São Francisco. Há painéis e dioramas representando os ambientes marinhos, com destaque ao ecossistema de manguezais. Existem ainda quatro tanques sendo: um tanque onde os visitantes têm a oportunidade de tocar em várias espécies de invertebrados, crustáceos, moluscos e peixes, sempre com a orientação de um monitor; dois tanques com espécies de tartarugas marinhas e um tanque com tubarões, onde o visitante poderá observar de perto o comportamento da espécie, bem como em horários determinados auxiliar o monitor na alimentação dos animais.Logo na entrada, na cabeça da tartaruga, fica o grande aquário oceânico, com 150 mil litros, abrigando cerca de 30 espécies, incluindo arraias, tubarões, moréias, xaréus, caranhas, vermelhos e meros. Possui também a réplica da parte submersa de uma plataforma petrolífera, estrutura existente no litoral sergipano, que é produtor de petróleo.Uma curiosidade é um fóssil de alga calcária, proveniente de um sítio arqueológico de Rosário do Catete, com mais de 110 milhões de anos – período em que os continentes americano e africano eram interligados.Os outros aquários são distribuídos ao redor do Oceanário. No centro fica o tanque de toque e o anfiteatro de 40 lugares, com parlatório em volta de outro tanque, sistema de som com música ambiente relativa ao tema, painéis informativos, CD Room, projeção de video e slides. Mas o atrativo especial, desenvolvido em parceria com a Petrobras, é a magnífica visão do fundo do mar, em tempo real. Para isso foram instaladas câmeras submarinas na plataforma da Petrobras Camurim-09, localizada bem em frente ao Oceanário, cerca de 10 quilômetros mar adentro e a 12 metros de profundidade. As imagens são projetadas em tela plasma de 42", combinadas com textos informativos sobre serviços, educação e preservação ambiental. Embelezando o entorno do prédio, o Oceanário de Aracaju foi contemplado com a revitalização da Orla da Atalaia, promovida pelo Governo do Estado de Sergipe, ganhando três belíssimos espelhos d´água, com pontes, calçadão, ciclovia, espaço para esportes aquáticos, criando um complexo de lazer com mais de 60.000 m², ideal para o descanso e a contemplação da natureza.A área externa conta ainda com estacionamento para 200 veículos, bar, posto de auto-atendimento do Banco do Brasil e Loja para venda de produtos Tamar. Possui ainda rampas de acesso e banheiros para portadores de necessidades especiais.

Poluição sonora e a cidade de Aracaju





O número crescente da população e de veículos automotores nas cidades contribuiu para o surgimento de um novo componente no ambiente urbano: o ruído. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) a poluição sonora é, hoje, um dos principais problemas ambientais, atingindo grande número de pessoas no planeta, ficando atrás apenas da poluição do ar e da água.Sabe-se que uma grande parcela das sociedades encontra-se exposta ao ruído proveniente do tráfego veicular urbano, considerado atualmente a principal fonte de poluição sonora em espaços urbanos, seguido pelos ruídos da vizinhança, construção civil, indústrias, atividades comerciais, templos religiosos, dentre outras. No entanto, a poluição sonora não consiste apenas numa fonte de incômodo à população, representa também um preocupante problema de saúde pública, contribuindo para a perda da qualidade de vida da população e da não sustentabilidade das cidades.O professor João Gualberto de Azevedo Baring - FAUUSP (SP) afirma em seu artigo - Sustentabilidade e o controle acústico do meio ambiente - que a poluição sonora no ecossistema urbano é inevitável, porém defende a sustentabilidade desse sistema, por meio de ações participativas da sociedade, vigilância do Poder Público e divulgação de conhecimentos práticos para prevenções e correções em situações mais críticas. De acordo com o documento da Comunidade Européia - Green Paper, 20% da população européia (cerca de 80 milhões de pessoas) estão expostas a níveis de ruído que causam perturbações ao sono, incômodos às pessoas e efeitos negativos na saúde humana, como, a perda temporária ou permanente da audição, estresse, irritabilidade e interferências na comunicação verbal, no trabalho, no repouso e no próprio lazer.Diante disso, percebe-se que a situação atual da poluição sonora é preocupante em muitos países no mundo, sendo alvo de muitas pesquisas internacionais e nacionais. Enfim, a questão da poluição sonora vem ganhando notoriedade em escala mundial, e um indicativo disso foi o surgimento da Diretiva Européia 2002/497/EC do Parlamento Europeu, que estabeleceu a obrigatoriedade da elaboração de mapas de ruído para as cidades européias com mais de 250 mil habitantes num período de 5 em 5 anos, como ação base para qualquer estratégia de combate à poluição sonora. Esses mapas de ruído permitem um registro do perfil do nível de ruído e visualização dos pontos mais críticos de uma cidade no que se refere à poluição sonora.No Brasil, a Resolução nº 1, de 08 de março de 1990 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) consiste no dispositivo legal relativo ao problema da poluição sonora. Tal resolução estabelece que todas as atividades ruidosas devem seguir diretrizes vinculadas tanto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) através das Normas NBR 10151 - Avaliação do nível de ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade e NBR 10152 - Níveis de ruído para o conforto acústico, quanto ao Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) para os ruídos decorrentes dos veículos automotores.Com base no levantamento realizado pela pesquisadora Denise da Silva de Souza (UFRJ) em sua tese de doutorado - Instrumentos de Gestão de Poluição Sonora para a Sustentabilidade das Cidades Brasileiras, a maioria das principais cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Belo horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Natal, Salvador, Aracaju) possui legislações específicas ao combate e proteção à poluição sonora. No entanto, esses dispositivos não se apresentam de maneira homogênea, apresentando divergências no uso das referências normativas, dos procedimentos de medição, dos critérios de avaliação do ruído, dentre outros aspectos.A cidade de Aracaju vive, hoje, um momento de grande expansão urbana, com crescimento da população e de sua frota de veículos. Por conta disso tem apresentado um quadro de poluição sonora semelhante à maioria das médias e grandes cidades, com predominância do ruído do trânsito urbano, acrescido dos ruídos provenientes de salões de festas, carros de som - propagandas políticas e publicitárias, e ainda, dos ruídos transitórios decorrentes dos períodos festivos, por exemplo, o Pré-caju.Diante desse panorama, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) tem apresentado algumas iniciativas por meio da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb) com parceria do Pelotão Ambiental e apoio do Ministério Público do Estado para o combate à poluição sonora decorrente de ruídos de carros de som, templos religiosos, estabelecimentos comerciais e serviços, realizando fiscalizações, que receberam o nome de Blitz.Essas fiscalizações são norteadas pelas Legislações Municipais Nº 2410/96 - Medidas de combate à Poluição Sonora no Município de Aracaju e Nº 1789/92 - Código de Proteção Ambiental de Aracaju. Deve-se salientar que tais ações, mesmo de caráter pontual, possuem sua devida relevância. No entanto, a cidade de Aracaju, como qualquer cidade em crescimento urbano, necessita de mecanismos mais efetivos e de caráter preventivo para diagnosticar a situação atual da poluição sonora, objetivando agrupar informações para nortearem as tomadas de decisões e estratégias para a proteção e combate ao ruído urbano na busca da sustentabilidade sonora. Assim, o passo inicial seria a realização de planejamento para a elaboração, a médio prazo, do primeiro mapa de ruído para o município de Aracaju, a exemplo do que tem ocorrido em outras cidades brasileiras. A elaboração do mapa de ruído permitirá aos órgãos competentes utilizá-lo como ferramenta na criação de medidas de controle ambiental, no planejamento urbano e na reordenação do sistema viário, principalmente, nos principais corredores de tráfego em prol da qualidade de vida na cidade.

domingo, 5 de outubro de 2008

Biografia de Paulo Rangel

Paulo Rangel nasceu no Rio de Janeiro. Passou parte da infância no interior de São Paulo. Aos sete anos foi para a capital, onde concluiu os cursos primário, secundário e universitário. Formou-se na Faculdade de Direito da USP. Na fase acadêmica dirigiu os jornais O Libertador e O XI de Agosto, este o órgão oficial do Centro Acadêmico, que na época recebeu o prêmio do Ministério da Educação como a melhor publicação universitária do país. Recriou o grupo teatral, quando traduziu e representou a peça Corrupção no Palácio da Justiça, de Ugo Betti, cuja montagem ganhou quatro prêmios no Festival de Teatro Amador. No terceiro ano da academia juntou-se a uma comitiva de sete colegas e realizou plano de divulgação cultural do Brasil em dezenas de universidades das três Américas. Depois de um ano de excursão, de avião, navio, e principalmente de automóvel, pela Rodovia Panamericana, retornou ao Brasil viajando de Bogotá até Letícia, na Colômbia. Desta cidade seguiu de barco para Benjamin Constant, na divisa do Brasil, Colômbia e Peru. Em Benjamin Constant, que fica a poucos quilômetros de Tabatinga, posto militar de fronteira, conviveu com seringueiros, seringalistas e índios aculturados, ocasião em que observou os costumes dos povos da floresta. Desceu os rios Solimões e Amazonas de gaiola, mantendo contato com as populações ribeirinhas. Permaneceu uma temporada em Manaus e Belém, tendo voltado, outras vezes, à região amazônica. (Essa experiência deu-lhe o substrato para o livro Assassinato na Floresta.) Logo após ter concluído o curso de Direito, foi convidado a fazer teste no Teatro Cacilda Becker, cuja companhia se organizava para realizar turnê pelo norte do país e Europa. Tornou-se ator profissional e fez temporadas em Salvador, Recife, Lisboa, Coimbra, Porto e outras cidades portuguesas, quando representou papéis cômicos, trágicos e dramáticos, em peças clássicas e populares, de autores nacionais e estrangeiros. Sobre essa experiência escreveu um livro, intitulado Turnê com Cacilda Becker. Embora inédito, teve alguns capítulos publicados em órgãos da imprensa. Retornando ao Brasil, trabalhou na área de Comunicação Social da VASP, realizando tarefas em quase todas as capitais e principais cidades brasileiras. No ano em que ganhou o título de Melhor Relações Públicas das empresas aéreas, interrompeu a atividade e exilou-se voluntariamente em Campos do Jordão, onde escreveu dois livros – seu antigo sonho. Na temporada jordanense idealizou e executou plano para tornar realidade velho desejo da população, de ter nova estrada ligando a estância ao Vale do Paraíba. A estrada foi construída e hoje é a principal via de ligação entre os dois pontos. Nessa época advogou em várias comarcas dos Estados de São Paulo e Minas Gerais em vários campos do Direito, principalmente na área criminal. Mudando-se para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro, trabalhou outra vez na VASP, em cargos de chefia e diretoria. Em seguida, a convite de grupo editorial, dirigiu uma empresa de livros e fascículos jurídicos. Tornou-se durante algum tempo executivo empresarial no ramo publicitário e editorial, ocupando vários cargos de gerência e direção. Deu assessoria a jornais. Montou consultoria de marketing social e político para oferecer planos alternativos de administração pública a prefeitos e governadores. Em 1987 concluiu que a época das pequenas aventuras havia acabado e iniciou a mais perigosa das loucuras no Brasil, que é viver de literatura. Paulo Rangel mora no Rio de Janeiro, é casado com Sílvia e tem dois filhos, Rodrigo e Mariana.

Assassinato na Floresta

Buscando dados para uma reportagem sobre a morte de uma cabocla do interior da Amazônia, Ivo acaba tornando pública uma realidade brasileira muitas vezes distante da maioria, mas vivida bem de perto pelas lideranças populares daquela região. Raimunda teria sido assassinada? Quais seriam os mandantes?
Quando Maurício Benjamin deu ao foca Ivo Cotoxá a missão de escrever sobre a morte de uma cabocla mordida por uma cobra nos confins da regiaoamazônica,o repórter teve ímpetos de assassiná-lo
Escrever sobre amorte de uma personagem ânonima só podia ser mais um dos planos do invejoso e macabro chefe.Como havia o perigo de perder o emprego se desobedecesse a essa odem, Cotoxó foi...
Local da morte: Bejamin Constante, Estado do Amazonas, na divisa com a Colômbia e o Peru. Roteiro da viagem: de São Paulo a Manaus; de Manaus a Tabatinga; a Besjamin Constant, de barco, navegando pelo Solimões.
Ninguém podia imaginar que a morte da uma modesta cabocla, viúva, anônima, semi-alfabetizada, que extraia látex no meio da floresta, levantasse tanta polêmica nos meios nacionais e internacionais.
Como seu trrabalho minucioso e persistente, cotoxó revelou uma trama ameaçou governos, pertubou a rotina Palácio de Buckingham, em Londres, acionou a Scotland Yard... Além disso, desnudou aspectos bem desagradáveis da realidade brasileira de hoje, mostrando que, se há centenas de anônimos lutando em favor das questões ecológicas, há também organizações de ''fachada'' manipuladas por perigosos bandidos, cujo fim é o enriquecimento ilícito.
Depois de desvendar os assassinos do conto policial, em São Paulo, e do corsário francês Duclerc, no Rio de Janeiro, Ivo Cotoxó entrará nas florestas dos seringueiros e dos índios brasileiros...

Amazônia





Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.
O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC.
Em 1541, o espanhol Francisco de Orellana e seus homens navegavam no rio Napo (que desemboca em outro rio maior), a leste dos Andes. Passaram-se meses, e era incontável o número de afluentes que engrossavam as águas do imenso rio. A certa altura, a embarcação é atacada por um grupo de indígenas, que disparam flechas envenenadas. Orellana dá ordem para seus homens desviarem o barco, afastando-o do alcance dos índios. Após safar-se do perigo, Orellana, impressionado com o aspecto dos indígenas, que acredita serem mulheres, lembra-se das Amazonas - as guerreiras da mitologia grega - e batiza o rio que passa a se chamar rio das Amazonas.
O rio Amazonas começa no Peru, na confluência dos rios Ucayali e Maranõn. Entra no Brasil com o nome de Solimões e passa a chamar-se Amazonas quando recebe as águas do rio Negro, no interior do Estado do Amazonas.
No período das chuvas, os rio chega a crescer 16 metros acima de seu nível normal e inunda vastas extensões da planície, arrastando consigo terras e trechos da floresta. Sua largura média é de 12 quilômetros, atingindo freqüentemente mais de 60 quilômetros durante a época de cheia. As áreas alagadas influenciadas pela rede hídrica do Amazonas, formam uma bacia de inundação muito maior que muitos países da Europa juntos. Apenas a ilha do Marajó, na foz do Amazonas, é maior que a Suíça.
O rio Amazonas conta com mais de 1.000 afluentes e é o maior e mais largo rio do mundo e o principal responsável pelo desenvolvimento da floresta Amazônica. O volume de suas águas representa 20% de toda a água presente nos rios do planeta. Têm extensão de 6.400 quilômetros, vazão de 190.000 metros cúbicos por segundo (16 vezes maior que a do rio Nilo). Na foz, onde deságua no mar, a sua largura é de 320 quilômetros. A profundidade média é de 30 a 40 metros.
O rio Amazonas disputa com o Nilo o título de maior rio do mundo, mas é imbatível em volume d'água. Recebe cerca de 200.00 Km2 água por segundo e, em alguns pontos, o rio é tão largo que não dá para ver a outra margem.

Pororoca

Na foz do rio Amazonas, quando a maré sobe, ocorrem choques de águas, elevando vagalhões que podem ocasionar naufrágios e são ouvidos a quilômetros de distância, é a pororoca.
O volume de água do rio Amazonas é tão grande que sua foz, ao contrário dos outros rios, consegue empurrar a água do mar por muitos quilômetros. O oceano atlântico só consegue reverter isso durante a lua nova quando, finalmente, vence a resistência do rio. O choque entre as águas provoca ondas que podem alcançar até 5m e avança rio adentro. Este choque das águas tem uma força tão grande que é capaz de derrubar árvores e modificar o leito do rio.
No dialeto indígena do baixo Amazonas o fenômeno da pororoca tem o seu significado exato, poroc-poroc, que significa destruidor.
Embora a pororoca aconteça todos os dias, o período de maior intensidade no Brasil acontece entre janeiro e maio e não é um fenômeno exclusivo do Amazonas. Acontece nos estuários rasos de todos rios que desembocam no golfo amazônico e no rio Araguari, no litoral do Estado do Amapá, e também nos rios Sena e Ganges.
Rio Negro
Suas águas são mesmo muito escuras. Isso acontece por causa da decomposição da matéria orgânica vegetal que cobre o solo das florestas e é carregada pela inundações.
Como a água é muito ácida e pobre em nutrientes, é este processo que garante a maior parte dos alimentos consumidos pela fauna aquática.
Rio Solimões
Quando o rio Solimões se encontra com o Negro (ganhando o nome de rio Amazonas), ele fica bicolor. Isso acontece por que as águas, com cores contrastantes, percorrem vários quilômetros sem se misturar.


Causas do desmatamento na Amazônia
70% da terra anteriormente coberta por florestas na Amazônia, e 91% da área desmatada desde 1970 é usada para pastagem. Além disso, o Brasil é atualmente o segundo maior produtor mundial de soja (depois dos EUA), majoritariamente para alimentação de animais, e à medida que a demanda pela soja sobe, plantadores de soja "sobem" para o norte, em direção às áreas de florestadas.
A taxa anual de desmatamento na Amazônia cresceu de 1990 a 2003 devido a fatores locais, nacionais e internacionais. 70% da área anteriormente coberta por floresta, e 91% da área desmatada desde 1970, é usada como postagem.Além disso, o Brasil é atualmente o segundo maior produtor global de soja (atrás apenas dos EUA), usada majoritariamente como ração para animais. À medida que o preço da soja sobe, os produtores avançam para o norte, em direção às áreas ainda cobertas por floresta. Pela legislação brasileira, abrir áreas para cultivo é considerado ‘uso efetivo’ da terra e é o primeiro passo para obter sua propriedade. Áreas já abertas valem 5–10 vezes mais que áreas florestadas e por isso são interessantes para proprietários que tem o objetivo de revendê-las. Segundo Michael Willians, “O povo brasileiro sempre viu a Amazônia como uma propriedade comunal que pode ser livremente cortada, queimada e abandonada.” A indústria da soja é a principal fonte de divisas para o Brasil, e as necessadades dos produtores de soja têm sido usados para validar muitos projetos controversos de infra-estrutura de transportes na Amazônia. As duas primeiras rodovias, Belém-Brasília (1958) e Cuiaba-Porto Velho (1968), eram, até o fim da década de 1990, as duas únicas rodovias pavimentadas e transitáveis o ano inteiro na Amazônia Legal. Costuma-se dizer que essas duas rodovias são o cerne de um ‘arco de desmatamento’”. A rodovia Belém-Brasília atraiu cerca de 2 milhões de colonizadores em seus 20 primeiros anos. O sucesso da rodovia Belém-Brasília em dar acesso à Amazônia foi repetido com a construção de mais estradas para dar suporte à demanda por áreas ocupáveis. A conclusão da construção das estradas foi seguida por intenso povoamento das redondezas, com impactos para a floresta.
Cientistas usando dados de satélites da NASA constataram que a ocupação por áreas de agricultura mecanizada tem tornado-se, recentemente, uma força significativa no desmatamento da Amazônia brasileira. Essa modificação do uso da terra pode alterar o clima da região e a capacidade da área de absorver dióxido de carbono. Pesquisadores descobriram que em 2003, então o ano com maiores índices de desmatamento, mais de 20% das florestas no Mato Grosso foram transformadas em área de cultivo. Isso sugere que a recente expansão agrícola na região contribui para o desmatamento. Em 2005, o preço da soja caiu mais de 25% e algumas áreas do Mato Grosso mostraram diminuição no desmatamento, embora a zona agrária central tenha continuado desmatamento. A taxa de desmatamento pode retornar aos altos níveis de 2003 à medida que a soja e outros produtos agrícolas voltam a se valorizar no mercado internacional. O Brasil tornou-se um líder mundial na produção de grãos, incluindo a soja, que totalizam mais de um terço do PIB brasileiro. Isso sugere que as altas e baixas dos preços de grãos, carne e madeira podem ter um impacto significativo no destino do uso da terra na região.





sábado, 4 de outubro de 2008

Os Seringueiros da amazônia














A sofrida história dos seringueiros é pouco conhecida. Leia aqui e conheça alguns fatos sobre a vida deste povo da floresta:
Coronéis de BarrancoCom o início da demanda do mundo industrializado pela borracha, os empresários "Seringalistas", ou "Coronéis de Barranco" estabeleceram na Amazônia um sistema de semi-escravidão capitalista: Eles obrigaram grande parte da população indígena de forma violenta a trabalhar para eles, transformando-os em "caboclos seringueiros". Os trabalhadores nordestinos, que vieram na Amazônia em busca de emprego, caíram logo na dependência econômica dos Seringalistas e se tornaram os "seringueiros nordestinos".
Concorrência internacionalOs ingleses logo descobriram o potencial econômico da borracha, e no ano 1876, um Inglês chamado Henry Wickham levou sementes de seringa da Amazônia para Inglaterra. Foram formados os seringais de cultivo na Malásia, e a produção estrangeira superou logo a produção Brasileira.
Soldados da borrachaHouve um segundo surto da borracha no Brasil durante a segunda guerra mundial, quando aumentou a demanda pela borracha e os brasileiros sujeitos ao serviço militar tinham que escolher entre lutar na guerra ou trabalhar como seringueiro na Amazônia. Estes "Soldados da Borracha" nunca conseguiram voltar para a terra deles, porque nunca foram pagos pelos Seringalistas.Com o falecimento dos Seringalistas, devido á concorrência internacional, os Seringueiros ficaram entregues á própria sorte. Até hoje eles sobrevivem cultivando, caçando e vendendo borracha por um preço muito baixo.
Guardiões da florestaA partir de de 1970 chegaram os fazendeiros na Amazônia, expulsando os Seringueiros, derrubando a floresta e assim iniciando os conflitos de terra. Sob esta ameaça, os seringueiros começaram a se unir em cooperativas e sindicatos, e surgiram as grandes lideranças dos seringueiros como Chico Mendes, assassinado em 1988 pelos fazendeiros Darly e Darcy Alves da Silva.Nestes conflitos os seringueiros se mostraram como os guardiões da floresta, e hoje sua convivência com a floresta serve como exemplo, mostrando que o homem pode viver da natureza sem destruí-la.
Êxodo ruralDevido às dificuldades econômicas, a falta de condições básicas de saúde e educação, mais e mais seringueiros abandonam a floresta num grande êxodo rural e vão pelas periferias das cidades, onde a miséria continua crescendo.Para incentivar a permanência dos seringueiros na floresta, precisa-se encontrar formas de beneficiamento do látex mais rentáveis, sendo uma delas o Couro Vegetal.











Chico Mendes -o grande siringalista-


Joaquim Maria Machado de Assis, nasce do no Rio de Janeiro a 21 de junho de 1839 e morre a 29 de Setembro de 1908. Começa a vida como sacristão, aprendendo a ler e escrever com um padre. É obrigado a trabalha desde infância como aprendiz de tipógrafo e mais tarde como revisor, torna-se depois ajudante de direção do Diário Oficial. Em 1873, entra para o ministério da agricultura, onde trabalha até a aposentadoria, poucos anos antes de sua morte. Machado de Assis descendente de uma família humilde, aprendeu por si mesmo com seu próprio esforço, viveu numa época em que o Brasil estava sob regime monárquico escravocrata, na época D. Pedro II era imperador do país. Cultivou quase todos os gêneros literários, mas destacou-se coo ficcionista. Inicia sua fase realista, demonstrando um estilo perfeito, com a publicação de Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881). Esse romance apareceu inicialmente em folhetins, na Revista Brasileira do Rio de Janeiro, 1880; sendo que essa obra é considerada como marco inicial do realismo brasileiro. Machado de Assis, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras (1897), na qual foi aclamado seu primeiro presidente até a sua morte. A obra poética de Machado de Assis divide-se me duas fases: a romântica (que sofre forte influência de Gonçalves Dias) e a mais próxima ao Parnasianismo (com temas semelhantes ao de Raimundo Correia). A prosa machadiana divide em: 1ª fase (romances com características românticas) e a 2ª fase (com características realistas).