domingo, 5 de outubro de 2008

Biografia de Paulo Rangel

Paulo Rangel nasceu no Rio de Janeiro. Passou parte da infância no interior de São Paulo. Aos sete anos foi para a capital, onde concluiu os cursos primário, secundário e universitário. Formou-se na Faculdade de Direito da USP. Na fase acadêmica dirigiu os jornais O Libertador e O XI de Agosto, este o órgão oficial do Centro Acadêmico, que na época recebeu o prêmio do Ministério da Educação como a melhor publicação universitária do país. Recriou o grupo teatral, quando traduziu e representou a peça Corrupção no Palácio da Justiça, de Ugo Betti, cuja montagem ganhou quatro prêmios no Festival de Teatro Amador. No terceiro ano da academia juntou-se a uma comitiva de sete colegas e realizou plano de divulgação cultural do Brasil em dezenas de universidades das três Américas. Depois de um ano de excursão, de avião, navio, e principalmente de automóvel, pela Rodovia Panamericana, retornou ao Brasil viajando de Bogotá até Letícia, na Colômbia. Desta cidade seguiu de barco para Benjamin Constant, na divisa do Brasil, Colômbia e Peru. Em Benjamin Constant, que fica a poucos quilômetros de Tabatinga, posto militar de fronteira, conviveu com seringueiros, seringalistas e índios aculturados, ocasião em que observou os costumes dos povos da floresta. Desceu os rios Solimões e Amazonas de gaiola, mantendo contato com as populações ribeirinhas. Permaneceu uma temporada em Manaus e Belém, tendo voltado, outras vezes, à região amazônica. (Essa experiência deu-lhe o substrato para o livro Assassinato na Floresta.) Logo após ter concluído o curso de Direito, foi convidado a fazer teste no Teatro Cacilda Becker, cuja companhia se organizava para realizar turnê pelo norte do país e Europa. Tornou-se ator profissional e fez temporadas em Salvador, Recife, Lisboa, Coimbra, Porto e outras cidades portuguesas, quando representou papéis cômicos, trágicos e dramáticos, em peças clássicas e populares, de autores nacionais e estrangeiros. Sobre essa experiência escreveu um livro, intitulado Turnê com Cacilda Becker. Embora inédito, teve alguns capítulos publicados em órgãos da imprensa. Retornando ao Brasil, trabalhou na área de Comunicação Social da VASP, realizando tarefas em quase todas as capitais e principais cidades brasileiras. No ano em que ganhou o título de Melhor Relações Públicas das empresas aéreas, interrompeu a atividade e exilou-se voluntariamente em Campos do Jordão, onde escreveu dois livros – seu antigo sonho. Na temporada jordanense idealizou e executou plano para tornar realidade velho desejo da população, de ter nova estrada ligando a estância ao Vale do Paraíba. A estrada foi construída e hoje é a principal via de ligação entre os dois pontos. Nessa época advogou em várias comarcas dos Estados de São Paulo e Minas Gerais em vários campos do Direito, principalmente na área criminal. Mudando-se para São Paulo e depois para o Rio de Janeiro, trabalhou outra vez na VASP, em cargos de chefia e diretoria. Em seguida, a convite de grupo editorial, dirigiu uma empresa de livros e fascículos jurídicos. Tornou-se durante algum tempo executivo empresarial no ramo publicitário e editorial, ocupando vários cargos de gerência e direção. Deu assessoria a jornais. Montou consultoria de marketing social e político para oferecer planos alternativos de administração pública a prefeitos e governadores. Em 1987 concluiu que a época das pequenas aventuras havia acabado e iniciou a mais perigosa das loucuras no Brasil, que é viver de literatura. Paulo Rangel mora no Rio de Janeiro, é casado com Sílvia e tem dois filhos, Rodrigo e Mariana.

Um comentário:

teph dude disse...

Muito legal o blog, qm dera tivessem mais pessoas interessadas no meio ambiente e na nota de literatura (: